AULA 1 - CORREÇÕES 56, 57 e 58
1. É uma comunicação escrita entre remetente e destinatário, que pode ter como assunto temas comuns particulares entre os interactantes.
2. Existem diversas finalidades, como manter contato com um interlocutor distante, enviar informações, etc...
3. Pode ser usado o tipo formal ou informal. Isso dependerá da intenção do texto e do grau de familiaridade entre remetente e destinatário.
4. nome da cidade, data, vocativo, conteúdo e despedida.
5. Resposta Pessoal
1.
a) Resposta Pessoal mas tem a ver com a relação de proximidade entre o remetente e o destinatário.
b) Ela queria que a amiga fosse ver a criação de avestruz do pai
c) inventou de criar, muuuuuito, altão, pro, pra, Né, nojeira, Arrrg, tá, Tais expressões são coerentes nesse contexto, uma vez que a carta pessoal não exige o predomínio da língua culta.
d)
I - novidade
II - Avestruzes
III - Menino da Rua das Amoreiras
IV - Ovo espatifado no chão
V - Pena de avestruz
VI- Lu
VII - Potó
VIII - Ovo do ninho
IX - Toby
X - Avestruzes
AULA 2
Leia as cartas a seguir:
Carta do leitor 1
1 - O preconceito contra ritmos populares, como o pagode, implícito na opinião de Tom Zé, reflete outros preconceitos: de classe, de cor e de cultura ( Jornal Folha de São Paulo, Ilustrada, 30/3). O povão canta aquilo que entende. Metáfora e versos mirabolantes, os do Chico Buarque, por exemplo, falam de um amor intelectualizado, para doutores entenderem. Os pagodes falam do cotidiano, numa linguagem simples, para pessoas descomplicadas, mas nem por isso menos inteligentes. A arte engajada sabe ser desagradável, enfadonha e pedante na maioria das vezes. O povão sabe o que dói na pele: a desigualdade social. E as mulheres não precisam de que nenhum intelectual politicamente correto lhes abra os olhos para verem a existência do desprezo a elas. O povão não é idiota. Vai continuar ouvindo Leci Brandão e Belo, porque eles possuem a linguagem do diálogo popular dos amores mal correspondidos e das dores de cotovelo dessa vida. Outros cotovelos doem por isso, não é mesmo? (M.S.A.J., socióloga, Belo Horizonte, Mg In: Folha de São Paulo, 31 de março de 2005)
Carta do leitor 2
2 - Sou deficiente visual e leio a Folha pela internet por meio de um programa de síntese de voz. Gostaria de manifestar minha indignação em relação à coluna de Danuza Leão de 13/2. Fiquei profundamente chateada e decepcionada com o texto. Nele, as pessoas com deficiências são vistas como essencialmente dependentes, necessitadas de cuidados especiais e incapazes de se relacionarem com outras em pé de igualdade. Quanto preconceito não é? Hoje em dia, muito se tem falado sobre a autonomia dessas pessoas e sobre a possibilidade de elas exercerem plenamente a condição de cidadania, já que possuem direitos e deveres semelhantes aos de qualquer indivíduo. Entretanto, o artigo contraria esse princípio, reforçando estigmas e generalizações equivocadas. Em um dado momento, a autora afirma nunca ter se deparado com um casal formado por uma mulher com deficiência e um homem sem deficiência. Certamente ela deve conhecer muito pouco sobre esse universo, já que existem vários casais assim compostos. Mas a questão central não está na existência deles, e sim na concepção subjacente ao texto! É bem possível que, em um relacionamento, a pessoa com deficiência seja mais independente e mais provedora do que aquela dita "normal". Por que não? Mas a discussão da autora não alcança essa possibilidade e fica restrita ao nível dos rótulos baseados no senso comum! (F.F.G.B. Campinas, SP. In: Folha de São Paulo, 16 de fevereiro de 2005.)
Carta do leitor 3
3 - O colunista Luiz Nassif deixou de lado o que sabe, ou deveria saber, para escrever seu artigo sobre a ameaça do racismo negro (Racismo negro, 4/3). Ele esqueceu os dados oficiais que já demonstraram, faz tempo, a imagem de que somos uma democracia racial onde, 70% dos pobres negros, há evidência de racismo, ou será que ele defende que os negros são culpados pela situação em que se encontram? Precisamos, e há muita gente trabalhando seriamente nesta direção, de ações concretas, governamentais ou não. Conversa de botequim, portanto, não ajuda nada.Sugiro que da próxima vez ele trate o assunto mostrando dados econômicos dos negros, o quanto isso custa ao país e ao nosso desenvolvimento. Se um dia a conversa do botequim for outra, quem sabe a convivência entre brancos e negros possa se dar também em outras esferas (universidades, jornais,empresas, governos...), em um país racialmente democrático, que transforma nossas diferenças num grande país ativo, e não em desigualdades intoleráveis? (R.B. São Paulo, In: Folha de São Paulo, 7 de março de 2005.)
ATIVIDADE
1- Que tipo de preconceito é abordado em cada carta?
2 - Quem são seus remetentes?
3 - E quem são seus destinatários?
4- Quais são as características destes textos? São narrativos, descritivos, ou de opinião?
5- Qual é a função comunicativa destas cartas?
6- Em que espaço do jornal são publicadas?
7- Em que datas os textos sobre o racismo foram publicados?
8 - Os autores das cartas concordam ou discordam da opinião dos textos sobre racismo, publicados no jornal? Justifique sua resposta.
9 - Que argumentos os leitores - autores das cartas - usam para sustentar suas opiniões? Separe, em colunas, os argumentos apresentados em cada uma das cartas.
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